segunda-feira, 10 de junho de 2013

Das cidades-estados gregas para os impérios helenísticos

Leia o texto abaixo, destacado do livro Grécia e Roma, do historiador e arqueólogo Pedro Paulo Funari. Baseie-se nele para responder as questões que seguem.

Das cidades-estados gregas para os impérios helenísticos

A luta entre Atenas e Esparta, conhecida como Guerra do Peloponeso, começou em 431 a.C., pouco antes da morte de Péricles em 429 a.C., e durou até 404 a.C., quando a derrota de Atenas iniciou um período de declínio das cidades gregas independentes.
A luta entre Atenas e Esparta foi o resultado da disputa pelo controle das cidades gregas e, mesmo após a derrota de Atenas, as guerras entre as cidades gregas continuaram a ocorrer, resultando no enfraquecimento das cidades e na ruína para camponeses e artesãos. Os exércitos passaram a ser recrutados, por isso, fora da cidade, sendo pagos como mercenários. Nesse contexto, as cidades gregas mantiveram suas disputas, até que Felipe da Macedônia começou a conquistá-las e seu filho Alexandre, o Grande, dominou não apenas toda a Grécia como venceu os persas e chegou até a Índia, estabelecendo um império imenso.

Alexandre, entre 336 e 323 a.C., além de conquistar esse império, fundou muitas cidades que tiveram seu nome, como é o caso da famosa Alexandria do Egito. Com a morte de Alexandre, seu império desintegrou-se, com monarquias na Macedônia, Egito e na Síria. Os Estados helenísticos fizeram com que as cidades perdessem sua independência, não tivessem mais exército ou política externa autônoma. As cidades-estados gregas, entretanto, continuaram a existir e cada uma delas manteve sua própria constituição e leis. Quando as monarquias helenísticas foram, gradativamente, sendo incorporadas ao domínio romano, a partir do século II a.C., as cidades gregas, ainda assim, continuaram a existir e a ter suas instituições, mas foram se modificando aos poucos. As cidades gregas tão orgulhosas de suas tradições, embora não tivessem mais total independência, mantinham uma fidelidade impressionante à sua cultura.

Responda as seguintes questões, com base no texto:

1) Qual foi, segundo o texto, a motivação da disputa entre Atenas e Esparta?
2) De que maneira o domínio macedônico sobre a Grécia foi facilitado pelas disputas internas de suas cidades-estados?
3) Caracterize política e culturalmente as cidades gregas após a morte de Alexandre.

Referência

FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2007, pp. 73-74.

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sábado, 8 de junho de 2013

Exercícios sobre o vídeo "O perigo da história única", de Chimamanda Adichie

A tarefa consiste em solicitar que os alunos assistam em casa ao vídeo abaixo, intitulado "O perigo da história única", e, em seguida, respondam às questões propostas. Trata-se de uma palestra da escritora nigeriana Chimamanda Adichie.


Link: http://www.ted.com/talks/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story.html

Questões sobre o vídeo:

1) Sobre seus primeiros momentos nos Estados Unidos, Adichie conta: "Minha roommate tinha uma única história da África: a história da catástrofe. Nesta única história, não havia a possibilidade de africanos serem similares a ela de qualquer maneira, não havia a possibilidade de sentimentos mais complexos que a pena, não havia a possibilidade de nos conectarmos como humanos iguais". A visão que as pessoas próximos a você tem sobre a África se assemelha, de alguma forma, à visão da roommate de Adichie? Explique.

2) Adichie menciona uma visão tradicional que a literatura ocidental possui dos africanos. Qual é esta visão?

3) A escritora relata que, mesmo tendo percebido o equívoco da visão única sobre a África, ela também chegou a adotar, sem perceber, uma postura semelhante em relação aos imigrantes mexicanos. Em sua opinião, o que isto diz sobre a dificuldade em evitar a adoção de uma "história única" sobre um determinado povo? Você considera que esta dificuldade pode ser contornada? Se sim, como? Se não, por quê?

4) Adichie afirma que "é impossível falar de uma única história sem falar sobre poder". Qual é o argumento dela?

5) A escritora afirma que muitas histórias, e não uma só, foram parte da construção de sua identidade. Segundo ela, é um equívoco contar apenas as histórias negativas, pois eles criam estereótipos. Qual é, para Adichie, o problema dos estereótipos?

6) No final de sua fala, Adichie menciona algumas histórias positivas que poderiam ser contadas sobre a África, mas frequentemente não são. Cite três delas.

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